não sei se escrevo
ou te abato em desperto fundir
que importa? é fuga o ladrilho do lume
o dia, o mesmo passado e véspera
aos passos avolumados
a condução, performance à parte
aquilo que reparte:
é fome a consumação
da casa e flagra na dúvida um ciclo
contínuo e imóvel — que revolve? o
dia, flama em aparte teu, postado e exato
que nada mobiliza, senão o passo apressado
contra a hora, a fissura, o renome,
pássaros intactos — e percorridos —
provoca a luz a espinha
da morada primeira como se destelhasse e
palavra inacabada — é fuga o clave
contra o cume das mortalhas
ali finco os pés
— como se incinerado fosse arcaico
sacrifício —
contra a volta dos que queimam
e ali acendidas as mãos curvassem os dedos
em rumos num nó só desatados
é fome a vaga revelada
como cada estorvo à hora, faísca que dorme
e espreita a presa
apago, em tua pele
não sei se firo, atino ou
escrevo
ou te abato em desperto fundir
que importa? é fuga o ladrilho do lume
o dia, o mesmo passado e véspera
aos passos avolumados
a condução, performance à parte
aquilo que reparte:
é fome a consumação
da casa e flagra na dúvida um ciclo
contínuo e imóvel — que revolve? o
dia, flama em aparte teu, postado e exato
que nada mobiliza, senão o passo apressado
contra a hora, a fissura, o renome,
pássaros intactos — e percorridos —
provoca a luz a espinha
da morada primeira como se destelhasse e
palavra inacabada — é fuga o clave
contra o cume das mortalhas
ali finco os pés
— como se incinerado fosse arcaico
sacrifício —
contra a volta dos que queimam
e ali acendidas as mãos curvassem os dedos
em rumos num nó só desatados
é fome a vaga revelada
como cada estorvo à hora, faísca que dorme
e espreita a presa
apago, em tua pele
não sei se firo, atino ou
escrevo
Gosto ♡ e o ritmo ficou incrível
ResponderExcluir