se paisagem, a janela, ao fronte
impossível e por ela subissem tardios os teus dias?
no canto da sina, da alçada à
escada, do roubo, nas formas como préstimo à hipótese
se de tarde o porvir ao teu cume
atasse estandarte, vislumbre ao lume,
e na ferida abrigasse afã de candura
na tesa prontidão
dos cantos, na rua, teu peso um covil à palavra,
por vezes, fissura do equilíbrio roubado,
na sina e nos lados, o fronte é volúvel, no
pouso em segundo, o fronte é captura e
persegue o rastro da paisagem evaporada
na fluência da penumbra, esparsa trovoada, vestígio
que se apaga — censura e o pulso respira. é ínfimo o
trabalho da finidade
a dobra do domo domina a tua língua,
a dobra circula com pouco fascínio, a dobra é a voz , a
voz, um declínio
se pulverizo os cantos de rígida moldura, a luz
que percorre, retorna à nascente e, criatura que sabe,
rasga com os dentes o céu silenciado?
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