sábado, 15 de junho de 2013

Cancioneiros Desarmados

Foi anunciada a canção das flores
Que transcende entre os membros dos que erguem-se pelas ruas
Os punhos vorazes nas mãos vociferam
A reles tempestade de palavras em exaltação: eu clamo o instante!
Esvurmem a cavalaria, sua razão é o bocejo máximo
Nas almas, a utópica vigília da liberdade
Que agridem no ápice da atonia e euforia 
Em cerca de segundos degustam de suas enfermas entranhas 
Lançam os gases céu abaixo e eclodem as explosões
Mas as flores, na alvorada, persistem.

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