O vento bate forte. As árvores embalam-se sincronicamente aos arredores do quarterão em vão, solitário ao luar às 2. Imensamente ártico, vagamente mórbido. Nos espaços em branco das esquinas desarma-se a aurora lúdica como uma criança a espasmos. Meus sentidos revigorizam-se, o pavor varre as folhas que ao chão se perdem. A atmosfera negra contrasta com a insanidade de uma mente em vácuo. E à mim resta o adeus.
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