De forma que as ondas toquem as rochas e arrebatem ao oceano como uma concha quebradiça. Continuo a distrair-me com o nada destas tardes vazias. Às vezes nos momentos ocupados ao meio dia sinto algo em mim esvaziar-se como o mar de Fim de estação entrelaçado num horizonte demasiado distante.
O que em mim reluz encontra-se num termo ao contrário, em espaço distante dos emboques à alcance. De repente as horas entram em descontrole, tudo pelo fato da insanidade de uma vontade impróspera. Tudo pelo fato da apreensão infame ao ter nas mãos mais do que seus dias predestinam. As linhas entorpecem-se tão rápido como olhos alheios, o ar torna-se escasso e a vertigem invade os dias de criança. Tudo de mais oculto em minh'alma desfaz-se em vão e torna-me detida dentro de algo que não há abrigo. Sonhos são esmeraldas ópticas de uma energia magnética onde o "pós-ser" transforma-se em esperança vaga. A armadilha de palavras converte o céu negro de um ontem concreto em raio multicolor num coração solitário. Tão incompreensível, tão indecifrável.
O que em mim reluz encontra-se num termo ao contrário, em espaço distante dos emboques à alcance. De repente as horas entram em descontrole, tudo pelo fato da insanidade de uma vontade impróspera. Tudo pelo fato da apreensão infame ao ter nas mãos mais do que seus dias predestinam. As linhas entorpecem-se tão rápido como olhos alheios, o ar torna-se escasso e a vertigem invade os dias de criança. Tudo de mais oculto em minh'alma desfaz-se em vão e torna-me detida dentro de algo que não há abrigo. Sonhos são esmeraldas ópticas de uma energia magnética onde o "pós-ser" transforma-se em esperança vaga. A armadilha de palavras converte o céu negro de um ontem concreto em raio multicolor num coração solitário. Tão incompreensível, tão indecifrável.
Primogênito de um passado interrompido, visão disfêmica do horizonte em lotação. Ó, se soubesses o quanto entardece a pragmática benção de uma manhã perdida, o quanto entardece a realidade em mim...
A intensidade dar-se como virtude impessoal
que só é sentida ao ver-se distante de artifícios materiais e multidões.
Há algo em mim de imensa insanidade que me faz suspirar, acreditar em ninfas, atmosfera furta-cor e auroras siberianas. E há algo em mim que porventura leva-me à desolação. Alarme falso. Recuo mais
uma
vez
de
mãos
vazias.
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