coisa alguma atravessa a mediana rasa do extravio a rua
precipitada a cada prontidão decifro pelas pálpebras
feito cordões que quebram contra cordas-precipício há
simulacros que suportam vozes pelo bisturi penetradas
um arranque ao degelo o peito que escancaro ao repleto das estrelas
vértebras sangrando o volver dos círculos é costurar em ti a cicatriz
que se firma entre o sono e a travessia lá onde o ferro canta em alegoria
o trinco atravesso a mentira a solidão o encaixe do arvoredo dança
e a solidão avança às esplanadas quis morder pelas fissuras
o gargarejo sucinto das nuvens que fugiam do concreto
mas teci e ouvi em seguida teu sísmico segredo de monumento
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