da mudez, pernoita o supérfluo,
vívere do refúgio que
rompido se entremeia
à pétrea redoma-andarilha
porvilha o concílio vagante da chuva,
indefensáveis menores
sobre a síntese do alheio
(em desatino que se antecipa)
pernoita a impressão de
um ato já fossilizado, meandro do que
divaga sucinto
na sombra de não ser
sorve o desvencilho dos dentes,
prematura o desencontro (um feixe
de luz sob os fios de cabelo)
da mudez retraída, lancinando vocábulos,
soube o limiar da distância,
montanhas que se aparelham
de corredores (lacrados)
soube o limiar do estrangeiro,
do inativo, aparte preterido
invólucro permeável ao desatar
da mudez intransponível
à poda que formaliza teu acúmulo
te campeia em inanição,
te deflagra as vísceras e
dia após dias como palavra
que não sucede
penumbra
te estabiliza
o pulsar
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