das enunciações distraídas, enfermas por serem tardes demais
e menos que imprecisas quando ouvidas por relógios
desatentos, dos vagantes que passam detrás da corja de fios e suplicam,
senão sacrifícios, o rompimento da última artéria, comunhão
derreada, atada ao labirinto,
como prover o resgate, como alquebrado alarmante de se absorver a
uniformidade dos elementos que expelem o inverso de gris
sem ao menos delinear fronteiras
como prover o estável nos horários contidos até ser flagro o
ultimato, já desordenado, desnovelado ao vime da sina,
declarar que os rasgos se subverteram
e retiveram o empenho dado a neblina do bônus,
a dureza do fardo dia após dia lancinava o inebriar dos pulmões
que selavam o ar desde o amanhecer, já cardidos, pardos por não efundir a noite,
já não ser cômodo o corpo, em desventura, lograr o viril ao ônus,
como prover a escapatória e fundar quiçá um repouso
para as têmporas fatigadas após meses em claro
— embora o sol jamais laminasse
as janelas pretendidas —
quando cientes as asas que abandonavam o cardo nos telhados,
quando distantes as pontes que uniam cada tráfego nas nuvens,
(arrisco hoje a testemunhar escadas)
como proverei tessituras que se emendem a mim
e ao vaguear de sombras ao mesmo tempo
em mesmo clive?
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