insisto na ruptura pois redimo a exceção
entre síntese de atos e métodos falhos;
pois sou cortesia da degradação;
pois descortino os olhos cegos desde janeiro
e o escopo se contorce na costura da pele que não consiste
insisto e deixo que os vestígios se revelem
sob o chão com a salvaguarda cativa do teu afã em ser guarida;
em ser resistência à inalação coibida
— que permitida, verte do rasgo ao enlace cruzado —
o entrelaçar finito herdeiro do sono perdura e assume a mácula;
insisto pois não mais há agouro para guardar silêncios
e eles se retorcem inda em morada descontínua,
se alimentam do verso suprimido no inverso dos olhos;
insisto pois a linha adiante a arcada
de escapes se confunde com a pulsação da arfada solitária;
a caminhada de alguém ressoa sobre a órbita da casa;
insisto e a insistência é uma submersão não resolvida, vau de vão amparo;
insisto e cedo à cegueira firmada no ato de adiar o empenho;
tua respiração desenfreia
como um pássaro à deriva do relâmpago mais remoto;
remoto ao que vigora em êxtase,
caso conforte o incorruptível maquinar do tempo;
recubro presenças simulando o timbre pródigo da reclusão
discirno as horas vagas do estupefato
que é o uivo da invenção, que é peregrino
e não mais logra o cume da montanha;
insisto e findo em conciliar destroços detidos
dentre distrações não-previstas e declínios inconclusos,
embora arrogo a pertinência;
a cessão é esboço de cartas na mão;
não escrevo cartas, não, escrevo rogos de amparo
e minha palavra retorna incólume, camicaze
que sobrevoa cidades abandonadas
e trilha o compromisso ciente do ocaso;
insisto na réplica sem cúmplice, no diálogo emparelhado
pois invoco os mil nomes transcritos em face singular
que se desvela permeável ao núcleo impenetrável;
insisto na violação que é a palavra reprimida,
mas reincido pelas fissuras um indício de desordem;
o compasso irrefreável em horas dádivas de céus estéreis;
insisto pois sou codinome duma constelação apagada ao se conceber nome;
pois recorto os detalhes do anoitecer e
reconstruo o devir como quem soma segundos no breu;
insisto lúcida do descuido e retrocedo imune à superfície;
entre síntese de atos e métodos falhos;
pois sou cortesia da degradação;
pois descortino os olhos cegos desde janeiro
e o escopo se contorce na costura da pele que não consiste
insisto e deixo que os vestígios se revelem
sob o chão com a salvaguarda cativa do teu afã em ser guarida;
em ser resistência à inalação coibida
— que permitida, verte do rasgo ao enlace cruzado —
o entrelaçar finito herdeiro do sono perdura e assume a mácula;
insisto pois não mais há agouro para guardar silêncios
e eles se retorcem inda em morada descontínua,
se alimentam do verso suprimido no inverso dos olhos;
insisto pois a linha adiante a arcada
de escapes se confunde com a pulsação da arfada solitária;
a caminhada de alguém ressoa sobre a órbita da casa;
insisto e a insistência é uma submersão não resolvida, vau de vão amparo;
insisto e cedo à cegueira firmada no ato de adiar o empenho;
tua respiração desenfreia
como um pássaro à deriva do relâmpago mais remoto;
remoto ao que vigora em êxtase,
caso conforte o incorruptível maquinar do tempo;
recubro presenças simulando o timbre pródigo da reclusão
— por instante o ruído renuncia e aplaude o desdizer —
que é o uivo da invenção, que é peregrino
e não mais logra o cume da montanha;
insisto e findo em conciliar destroços detidos
dentre distrações não-previstas e declínios inconclusos,
embora arrogo a pertinência;
a cessão é esboço de cartas na mão;
não escrevo cartas, não, escrevo rogos de amparo
e minha palavra retorna incólume, camicaze
que sobrevoa cidades abandonadas
e trilha o compromisso ciente do ocaso;
insisto na réplica sem cúmplice, no diálogo emparelhado
pois invoco os mil nomes transcritos em face singular
que se desvela permeável ao núcleo impenetrável;
insisto na violação que é a palavra reprimida,
mas reincido pelas fissuras um indício de desordem;
o compasso irrefreável em horas dádivas de céus estéreis;
insisto pois sou codinome duma constelação apagada ao se conceber nome;
pois recorto os detalhes do anoitecer e
reconstruo o devir como quem soma segundos no breu;
insisto lúcida do descuido e retrocedo imune à superfície;
insisto e resisto ao aparte.
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