Sol à pino
o desembarcador decompõe
ventrículos
encobertos por lâminas de aço
íngremes adiposidades
corroendo
as vértebras mecânicas
dos
desamparados
corpúsculos instáveis mergulhados
em
recipientes de sangue
“Eu subestimo a poesia
que enternece sanatórios
em
superlotação
e omito o comportamento subversivo
dos transvestidos e enaltecidos
artistas incompreendidos"
artistas incompreendidos"
Sol à redenção
ode aos alvoreceres duradouros
e calçados d’água
é ao mais comparsa
de uma
estratégia falha
teatrólogos psicóticos, abram
as cortinas
do circo de
leões mansos!
vicejo meus pulsos doloridos
sofrendo contrações letais
e grito! grito! grito!
minha respiração não mais segue o ritmo
acelerado das palpitações celestes
melancolizam-se
os ataúdes inóspitos
as efemérides mortas
os acordes do coração infectado
e quadriformes pétalas caem do céu
a libertação dos ermos cálices noturnos finda inquieta
enquanto elípticos lábios rangem de frio
Sol à mercê
de resquícios vagos de beatitude implorando pelo término
sucinto entre trânsitos congestionados, entre a ternura das
mãos cadavéricas que cingem
a poesia sórdida
dos cardiogramas eletrificados e desemboca
na breve conspiração de estar vivo
os acordes do coração infectado
e quadriformes pétalas caem do céu
a libertação dos ermos cálices noturnos finda inquieta
enquanto elípticos lábios rangem de frio
Sol à mercê
de resquícios vagos de beatitude implorando pelo término
sucinto entre trânsitos congestionados, entre a ternura das
mãos cadavéricas que cingem
a poesia sórdida
dos cardiogramas eletrificados e desemboca
na breve conspiração de estar vivo
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