terça-feira, 27 de novembro de 2012


Nenhum de nós estará vivo quando o leitor abrir este livro. Mas, enquanto o sangue ainda pulsa nesta mão com que escrevo, você faz parte, como eu, da bendita matéria universal, e daqui posso te alcançar nas lonjuras do Alasca. 
[...] Estou pensando em bisões extintos e anjos, no mistério dos pigmentos duradouros,  nos sonetos proféticos, no refúgio da arte. Porque essa é a única imortalidade que você e eu podemos partilhar, minha Lolita.                
                                                                               Últimas linhas de Lolita, por Vladimir Nabokov

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