quinta-feira, 13 de setembro de 2012

      E no entanto, disseram-me que os fantasmas do esplendor resistem até mesmo aos pandemônicos alaridos e as divinas alegorias no bônus da existência. Pois a memória se intertecia por mais vigor e filantropia que exista no relance do regozijo enquanto profiro o discurso do mundo por meio de um incipiente e leigo espasmo. Qualquer que seja a relevância que se exacerba a cada minucia, os capítulos relançados foram dispensados do roteiro num passe insone, já que sempre souberam que logo seria visto um "the end" no escuro da inaptidão.
           Se aposse de todas as vanglórias do regresso entre quatro paredes adornadas à pérolas, rabiscos, cristais de açúcar, pentágonos, crisântemos e trivial sobriedade. Do plúmbeo das cores ressurgirá a rouquidão, o vandalismo da autopsia.
              Preciso ressaltar a abstinência, o tumulto, a retrocedência do egoísmo e palidecer a fosforescência  dos piscas-piscas para assim datilografar nossas inverdades. Seja, portanto, refeita a limítrofe vertigem que impede que meus pés toquem o chão de ladrilhos. Que os restos desguardem as fotografias em preto e branco difundindo a brisa dos cânions e a matriz dos trincares de gelo polar na feição de Monalisa, no riso de falsa repugnância. Espero, veementemente, que as palavras por trás das alquimias diurnas fujam das controversas errôneas do dia-a-dia, pois a validade se esvai a cada entrelaçar de dedos. 

"Você se introduziu, sendo que, nem mesmo lhe deram os sonhos." "Minha demência de absorver o mundo me consome." "Ficamos todos inquietos em não estar em volta, baby, dê meia-volta e acompanhe a sintonia das ondas..." "Mas como metamorfosear o lampejo da penúria, o desastre do nada?" 

       Embora as madrugadas levassem embora o "adeus" junto a grande parte do sons da monumentalidade inerte, a insônia da alma se alastrava reverberando o espetáculo do silêncio. Insistíamos, então, em propagar o crime de nossas próprias alucinações. 

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