Fortaleza inupta de um pensamento forjado. Sede de meus neurônios entrelaçados em desemboque ao mar. Nada resta de um dia passado, além da vaga lembrança. Lembrança dos dias perdendo-me no teu olhar, quando teus olhos, paradoxos nos breves enlaces, ainda estavam na palma de minhas mãos... A saudade não sustenta meus sonhos, é demasiada, azul cristal. Distinto como um cristal de fogo, queimando-me nos trechos de empatia n'água. Nada como um vácuo amplo nos teus braços. Ò, tirem-me daqui. Nossos destinos perderam-se, tornei-me estado cruzado longe do que habitas. Estas fora da fronteira. Ou será que é à mim que refiro?
Ideias fogem de mim em questões de segundos. Minha consciência tardia guia-me nos mais sombrios caminhos em direção ao abismo de mim. Minhas feições opostas refletem-se como madrepérolas num colapso de essências. Tardar impassivelmente para não chorar, tropeçar conscientemente para não encontrar-me. Tragam-me de volta os fardos que tanto desabrigou-me, porquanto ao menos eram fardos. Abrigue-me na miséria.
Palavras repetidas desconcertam-me, minha aura esqueceu-me e foi esquecida. O que tanto incomoda-me? Jovens degenerados pelas suas próprias mentes, amedrontam-se, embora continuam a procurar pelas chaves furtadas nos rios de suas veias violetas. Não necessito de explicação, mas traga-me as palavras corretas. Recomposição do inverso autista, introspecção hostil de suplicação. Suprir-me da indiferença, tão livre como uma libélula ao ar. Poeira cósmica, vertigem ao redor das órbitas semiarticuladas. Encontre-me na imensidão da tua atmosfera rubi. Desarme-se...
Ideias fogem de mim em questões de segundos. Minha consciência tardia guia-me nos mais sombrios caminhos em direção ao abismo de mim. Minhas feições opostas refletem-se como madrepérolas num colapso de essências. Tardar impassivelmente para não chorar, tropeçar conscientemente para não encontrar-me. Tragam-me de volta os fardos que tanto desabrigou-me, porquanto ao menos eram fardos. Abrigue-me na miséria.
Palavras repetidas desconcertam-me, minha aura esqueceu-me e foi esquecida. O que tanto incomoda-me? Jovens degenerados pelas suas próprias mentes, amedrontam-se, embora continuam a procurar pelas chaves furtadas nos rios de suas veias violetas. Não necessito de explicação, mas traga-me as palavras corretas. Recomposição do inverso autista, introspecção hostil de suplicação. Suprir-me da indiferença, tão livre como uma libélula ao ar. Poeira cósmica, vertigem ao redor das órbitas semiarticuladas. Encontre-me na imensidão da tua atmosfera rubi. Desarme-se...
Nenhum comentário:
Postar um comentário