Há tempos assistimos ao anúncio apelativo que se excede ao céu.
A lua míope cai intrínseca dos relâmpagos tardios na porta de nossas casas. É como deixar os despertadores tocarem até as oito, como hibernar no trânsito matinal.
Tudo óbvio demais, sintético demais.
De onde correm os princípios ultrapassados, tudo fora manuscrito e entregue em bilhetes fosforescentes.
Suas bordas esvaiam permitância e magnitude, do que me sobra todas as alianças em massa?Resguardei nossos átrios transcritos nos cantos de livros desencapados, imortalizei-os até o dia em que for reencontrados os soluços de prosa.
Do que importa toda essência e regras gramaticais, todas as vírgulas e palhaços sorumbáticos? Memoriais para os mortos, já esquecidos, já vanescidos.
Rótulos putrificados, protótipos de regozijo.
Eram quatorze horas, as multidões reverberavam o pretérito desconectado. Eu havia contado os códigos de barra vencidos, todos vindos dos cantos mais profundos de seus olhos.
Glândulas lacrimais lidas e relidas.
Campanha política sem portfólio, euforia (folia) nacional, todos vão para a cadeia.
Talvez seja uma forma honesta de finalizar o dia, como lampejo de poesia.
Quem censurou nosso hino de covardia?
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